25 março 2006

Do pó ao poop!


Nada como uma boa mais-valia para mostrar aos seres-humanos (seja lá o qual for o significado disso) como é bom viver em sociedade. Os grupos, conjuntos, e todo o tipo de aglomeração daquele monte de bosta andante que sempre consegue estragar tudo são fantásticos em sua organização ultra-harmônica. É muito, mas muito mesmo, interessante passar mais que duas horas fazendo uma coisa que não se tem vontade nenhuma de fazer, estímulo nenhum, excetuando o santo pagamento, que, como os outros santos, não resolve bosta nenhuma e não incomumente traz outros problemas. Mas isso já é coisa de gente doida que fica reclamando da vida, falando das COISAS, afogando mágoas e felicidades em copos de vinho bagaceiro. É isso mesmo! É por causa dess@s doid@s que é bom falar de tão chatas Aureas Mediócritas, que não são capazes de falar de coisas e estufam a barriga com um líquido azedo, caro, e impossível de ser adulterado para ter menor preço e enchem a mente (se é que pode-se denominar assim determinados cérebros) de boa música de massa, no bom tupiniquim: música de merda. É bom... na verdade ainda não cheguei num nível em que consigo dizer “Ria de mim, pois sou o medo de você mesmo”. Tento, insensatamente, salvar o mundo, por mais ineficiente que seja isso. Mas agora: foda-se o mundo. O que importa é eu, sem nenhum individualismo, é claro. O pior de tudo é ter quase certeza de que do pó viemos, pensando mais em Star Trek do que na bíblia, e da mesma porra de pó são feitas as bostas afétidas que andam por aí tentando se passar por perfume francês. Isso é o pior!


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